terça-feira, 28 de julho de 2009

Diabetes


É uma deficiência relativa ou absoluta de insulina, que é produzida pelo pâncreas.
As causas mais comuns da diabetes são: genética, imunomediada, estress, pancreatite, obesidade.
Os sintomas mais frequentes, normalmente percebidos pelos donos dos animais são: aumento do consumo de água, aumento da fome, aumento na produção de urina, cegueira súbita, fraqueza muscular, cansaço fácil, emese, hálito cetônico, entre outros.
Ar raças mais predispostas a diabetes incluem: poodles, schnauzers, beagle e pinsher. Em gatos, os machos castrados.
O diagnóstico da diabetes é simples, feito através dos sintomas (que são bem característicos), da presença de glicose na urina, e do aumento da glicemia do animal em jejum. Avaliações de enzimas hepáticas, função renal, enzimas pancreáticas, hemograma e ultrassom abdominal também são ideais para verificarmos a progressão da doença.
O tratamento desses animais é feito através de insulinoterpaia e de uma dieta extremamente balanceada para evitar picos de variações da glicemia.
Animais diagnosticados com diabetes requerem um cuidado intensivo pelo resto da vida, tanto para a aplicação da medicação nos horários estipulados, quanto para a alimentação nos horários certos para evitar uma hipoglicemia.
Evite a obesidade em seu animal, é a forma mais fácil de protegê-lo contra a diabetes.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

DISPLASIA COXO-FEMORAL


Bom, neste blog vou comentando a respeito um pouco dos assuntos que vão aparecendo aqui na Clínica. Essa semana atendemos um caso de um Pastor Suiço, 3 anos de 50kg, que estava mancando da pata traseira direita. Ao realizar o exame de RX das articulações, descobrimos uma displasia coxo-femoral e uma lesão ligamentar em joelho direito.
A Displasia Coxo-femoral é uma doença hereditária, incide em todas as raças (principalmente os de grande porte), mais comum em pastores e labradores. Fatores relacionados com o meio ambiente (piso liso), nutricionais (aumento de peso) também influem do desenvolvimento da doença.
Para o diagnóstico seguro é necessário sedar o animal, posicioná-lo da forma correta para uma melhor avaliação das articulações e do grau da displasia.
O Tratamento consiste em amenizar a dor do animal, com o uso de anti-inflamatórios, regeneradores articulares, dieta, mudança de ambiente (piso) e evitar que o animal faça muito esforço para não desenvolver uma artrose.
Na parte cirurgica, existe hoje em dia: a denervação, que é feita para a retirada de dor do animal ou a retirada da cabeça do fêmur para formação de uma articulação falsa, mas qualquer um desses procedimentos só devem ser tomados após a avaliação de um ortopedista, que irá avaliar o estado clínico geral do animal com o tratamento mais indicado.
No caso do nosso cliente, ele está em observação, esperando uma possível denervação e reconstrução dos ligamentos patelares!
Caso saiba de algum caso de displasia, é necessário urgentemente avisar o canil de criação para parar a procriação desse animal, para evitar o nascimento de cães com esse problema tão grave.

MASKOVET CLÍNICA VETERINÁRIA

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Otite


A otite é uma inflamação dos ouvidos. Pode ser caracterizado em :otite externa ( canal auditivo externo), e otite média ( inflamação da orelha média).
Cães com orelhas em pêndulos, especialmente Spaniels e Retriviers, t~em mais tendência a desenvolver a doença devido a falta do fluxo adequado de ar dentro do canal.
Umidade excessivas (chuva, limpeza frequente) pode também levar a infecção.
O sinais mais comuns que detectamos em nossos animais são: sacudidua da cabeça, dor, coçadura das orelhas, e orelhas fétidas. Normalmente, ao exminarmos os ouvidos, detectamos vermelhidão, descamação, presença de muita secreção, etc. É necessário a avaliação completa para sabermos qual a causa do desenvolvimento da otite.
Existe tratamento, sempre tem que ser prolongado, mínimo de 2 semanas, para não haver recidiva. Consulte o veterinário para saber sempre qual o melhor tipo de tratamento para seu animal.

MASKOVET CLÍNICA VETERINÁRIA
DRA RAQUEL MASKOVIC

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Catarata


A catarata, assim como em humanos, é uma opacidade do cristalino, o que impede que a luz penetre na retina.
Pode aparecer em todos cães, normalmente começa a apresentar os sinais de 6 a 10 anos de idade. Também pode ser hereditário, por isso é sempre ideal conhecer o histórico do animal.
A diabetes melitus é uma das doenças de maior prevalência em cães e gatos, e sendo uma das suas principais consequencias da formação de catarata. Inflamações oculares, doenças progressivas da retina (atrofia de retina, muito comum no cocker spaniel), idade avançada (+ 7 anos) e até traumatismos, entre outros, pode levar a formação da catarata.
O sinais clinicos são: desorientação, esbarrar em objetos, brancura dos olhos. Sempre a qualquer um desses sintomas, leve seu animal ao veterinário, para saber a etiologia e a forma de tratamento.
Tratamento: O tratamento mais recomendado é o cirugico, feito atraves da focoemulsificação, no qual o cristalino do cão é quebrado e depois aspirado, deixando o cão sem cristalino.Pode ser feito com ou sem o uso de lentes.
Sempre é necessária a avaliação de um especialista, para saber se o resultado será positivo no pós-cirurgico, se o animal não possui doenças concomitantes que impeçam sua cura.